Quem Tem Medo do Feminismo Negro? | Djamila Ribeiro
Sobre o Encontro
No dia 14 de agosto de 2019 o Clube de Leitura Leia Mais: Mulheres irá se reunir para discutir o livro Quem Tem Medo do Feminismo Negro. O evento é aberto. Mesmo para quem não conseguiu ler a obra, é bem-vindo ao diálogo.
Sobre o livro
Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista Carta Capital,
entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante
recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o
que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade
por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da
discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa
de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras
que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter
invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi
Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e
Conceição Evaristo é uma constante.
Muitos textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir.
Temos exemplares do mesmo na biblioteca do campus. Quem não está matriculado em algum curso, pode ler no local essa e outras obras, inclusive da mesma autora.
Muitos textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir.
Temos exemplares do mesmo na biblioteca do campus. Quem não está matriculado em algum curso, pode ler no local essa e outras obras, inclusive da mesma autora.